sábado, 5 de abril de 2014

A gente sorri
Se abraça
Se beija
E sorri
A gente se fala
Discute
Reclama
E sofre
A gente se ama
E se repele
Aproveitar o Sol
enquanto ele está aí
enquanto ele está aqui
enquanto ele se for
enquanto ele se pôr
enquanto eu estiver aqui e aí

domingo, 30 de março de 2014

De volta mais uma vez

Resolvi voltar e/ou retomar a mim mesma. E hoje li em uma entrevista algo que me traduziu. Por isso resolvi recomeçar com a definição que o ator alemão Clemens Schick fez de mim (sem saber) falar de si mesmo para Folha:

"Exijo muito de mim mesmo e, às vezes, é difícil cumprir essas exigências. Logo, às vezes é difícil aproveitar a vida".

O link da entrevista: aqui!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Americano.. ser ou não ser?

Então, para quem não sabe, estou há cinco (?) dias em terras norte-americanas, vivendo um sonho de grande parte da população brasileira: fazer uma viagem aos "States". Vim para fazer um curso intensivo de inglês e também para curtir um pouco as férias né?
Logo no primeiro dia de aula um dos professores (temos três) nos perguntou se nos sentíamos americanos. Depois de pensar muito e tentar articular as palavras em inglês na minha cabeça, resolvi ser sincera e dizer que não, que me sentia apenas brasileira. A opinião foi praticamente a mesma entre todas nós e isso me fez refletir sobre essa questão: por que não me sinto americana? Parte de um todo, de algo maior que o meu país? Por que não sinto (psicologicamente falando) nem que faço parte do Mercosul? Isso tudo é muito estranho e então, depois de pensar sobre, percebi que não fomos educados para pensar dessa forma, assim como não somos mais tão patriotas (época da Copa do Mundo não conta!) e então almejamos ir para fora do Brasil e sempre com aquele pensamento de que será sempre melhor. É aí que muita gente quebra a cara e vê que em alguns casos é melhor viver na pobreza de um mundo em desenvolvimento (desde que me entendo por gente estamos nessa fase de transição).
Foi o que aconteceu com nossa colega de classe, uma coreana que há três anos mora em Nova York. Ela veio viver o sonho da América, onde todos os sonhos são possíveis. Em aula, Son (eu não sei escrever o nome dela ainda) nos contou que desde que chegou à "Big Apple" vê o seu sonho declinar, pela dificuldade em se adaptar a uma cultura completamente diferente da sua. Ela diz que não se identifica. O depoimento de Son nos emocionou muito, por vermos alguém ter uma desilusão enorme, por vermos um plano de vida ter se esvaído assim, principalmente porque ela nos contou que se voltar para o país dela do jeito que ela vive agora, é como declarar que ela não foi capaz, que é um fracasso.
O depoimento de Son me deu força porque apesar de tudo isso, ela ainda não desistiu e está tentando melhorar seu inglês e realizar o sonho de dar um bom futuro aos seus filhos, assim como meus pais se esforçaram imensamente para eu estar aqui. Então, é isso que eu vou levar de lembrança, a força de Son e não a sua frustração por ainda não ter conseguido.



Voltando!

Depois de sete meses sem escrever... resolvi voltar! Primeiro pela saudade enorme que eu estava de desabafar e segundo porque agora eu tenho muuuita coisa para contar de novo! :)

domingo, 13 de novembro de 2011

Vamos falar mais baixo

Eu ainda tinha esperanças de que era diferente. De que não ia ser dessa forma ou, que, apenas ia ser mais sutil. Mas não foi, foi e é intenso e doloroso. Me dói não ver o que eu já vi, me dói ter perdido a sinceridade. Me dói não saber mais onde tudo foi parar ou quando é que vai parar. Talvez seja minha culpa, talvez eu tenha feito errado. Ou talvez não. Talvez tenha que ser assim mesmo. Fato é que não está bom, não é mais igual.
Lembro com perfeição da expectativa, da ansiedade, do frio na barriga. Eles ainda existem, mas com menos intensidade.
E agora eu não sei mais o que fazer. De verdade. Apostei todas as fichas e não foi o suficiente. Eu tenho os meus limites também, mas fui capaz de vencê-los, fui bem além deles e ainda assim não resolveu? Jura? Pois sinto muito, não vou carregar nada sozinha. Não sou pagadora de promessas para aguentar essa cruz enorme em minhas costas. Me dói, me cansa. E sabe o que é pior? É que no fim das contas nem tem valido tanto a pena assim. É, é isso aí. Não está valendo a pena.
Sabe por quê? Porque sempre acabo me frustrando. Sempre minhas expectativas não são correspondidas. Será que isso também é recíproco? Não sei. Porque sempre há o silêncio.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Do que passou

– "E são as suas lembranças que me acolhem, que me aquecem nessa saudade sem fim. Você volta? Volte, eu continuo por aqui, no mesmo lugar, à sua espera para um café. Que saudade, hein? Quantas dúvidas, quantas confusões, indecisões. Você aí, abrindo um novo mundo. Será que vai sobrar um espaço para mim? Ou será que eu também sou parte importante disso tudo? Eu não sei. E não posso te perguntar, ainda que só você possa me responder."

Parte do que eu senti enquanto tudo era distância.